domingo, 20 de fevereiro de 2011

Boteco de bêbado

Quando meu filho veio visitar a minha maquete, fez uma constatação: faltava um "buteco".
Realmente, ele tinha razão, eu não havia pensado nisto. Então resolvi construir um "buteco" bem rústico, aqueles que vendem cerveja tão ruim, que você prefere uma cachacinha...

O local não poderia ser melhor: ao lado da transportadora onde os motoristas poderão se distrair um pouco....


Falta aplicar as propagandas de mulheres em biquini e cerveja ruim...


Buteco rústico tem que ser de tábua, mal pintado, e ter um telhadino para não chover em cima, mas que pode ter alguma goteira.


Utilizando madeira balsa de 1/8" (3,2 mm) acaba por aproximar-se das tábuas de 30 cm na escala real.


Cortei várias tábuas, obviamente não com a mesma espessura, para ter o aspecto rústico. As paredes foram construídas, deixando alguma fresta, que é o que garante o aspecto bem rústico.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Relêvo na Maquete

Os cortes em terrenos sempre existiram em ferrovias reais, e dão um toque bastante realista na maquete. Não é muito fácil dar um aspecto realista, mas com alguma vegetação, dá para esconder imperfeições e dar um aspecto mais convincente.


Com o movimento dos trens, o realismo aumenta. Estes cortes não devem ser muito profundos, senão vira "canyon". Utilizando Poliuretano expandido, criei uma colina no extremo noroeste da maquete. Este material é bi-componente, e quando misturados, você tem 1 minuto para aplicar, a partir deste tempo inicia o processo de expansão.


O efeito do trem "penetrando" no corte é muito real. Não se deve brigar com as alturas. O morro não deve ser muito alto, para não obstruir a visão do trem.


E obviamente, a colina deve ser preenchida com vegetação, e cenas típicas

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nova estação na maquete


Este é o primeiro esboço de como deverá ser a estação na minha maquete. Comprei uma chapa de PVC expandido, que deve ser mais fácil de modelar que o PS. Em futuros posts darei um parecer.

Mas, depois de Visitar estações para definir como seria a estação principal na maquete, me veio uma dúvida:
como determinavam o tamanho de uma estação ?
Abaixo, algumas estações de exemplo, e gostaria de ter comentários sobre qual era o critério para se definir o tamanho de uma estação: bitola dos trilhos, importância política, distância da estação principal, etc


São Carlos


Jaú



Rio Claro


Dois Córregos


Araraquara


Torrinha


Monjolinho

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ferrovia Bananal e a sua Estação


Em minha busca por estações com arquitetura típica, a estação de Bananal se destaca. Foi pré-fabricada na Bélgica e montada na cidade, reduto de fazendeiros ricos na época em que o vale do Paraíba era a região produtora de café.


Cada módulo quadrado que se vê nas paredes, foi estampado na Bélgica e aqui parafusado a outros formando as paredes. Tudo modular e simétrico. Pena que ela esteja fechada.


Aliás, a estrada de ligação entre S. Paulo (província) e Rio (capital do império) passava exatamente por Bananal, vindo de Piraí, seguindo por Arapeí, S. José do Barreiro, Areias, Silveiras e encontrando Cachoeira Paulista. Estas hoje são conhecidas como "cidades mortas" do fundo do vale do Paraíba. Nesta cidades, encontramos relatos de passagens de Conde d'Eu, do Imperador, e outros personagens da Côrte. A via Dutra é dos anos 40 / 50.


Já a ferrovia que chegava a Bananal era um ramal partindo de Barra Mansa, para atender o escoamento das fazendas de café, visto que o principal porto de escoamento da produção ainda era o do Rio de Janeiro. A partir de 1870 este panorama começava a mudar com o plantio do café no oeste paulista e com a ferrovia Santos/Jundiaí. Em seguida a Cia Paulista de ferrovias, deu o golpe de misericórdia na produção cafeeira do vale, já que esta ia buscar o café no interior de S. Paulo e em troca, levava imigrantes italianos, espanhois e japoneses para trabalhar nas fazendas.


A região encontra-se encravada na serra da Bocaina, e o relêvo segue os padrões de serra: morros e montanhas. A linha férrea seguia tortuosamente seu caminho até Bananal. Incrível imaginar um trem de alta velocidade passando por este relêvo


Testemunho da época da ferrovia a vapor, esta belissima locomotiva tem seu merecido descanso ao lado da estação.


Mais informações, no site do Ralph.