segunda-feira, 3 de maio de 2010

Viagem Curitiba - Morretes

Estação antiga de Curitiba, hoje faz parte de um Shopping, mas guarda em seu interior um pequeno museu, com a história da ferrovia Paranaguá / Curitiba.



Partindo da Rodoferroviária de Curitiba, vamos embarcar neste trem de turismo, famoso até no exterior. Por isto mesmo, muitos estrangeiros na viagem...


Composto por um vagão de bagagens, um vagão de segunda classe e um vagão de primeira classe


Bitola de 1.00 m faz com que o trem sacolegeie bastante durante todo o percurso, bastante tortuoso....


A ferrovia é compartilhada entre trens cargueiros - principalmente soja p/ Paranaguá - e o trem turístico


Um dos raros exemplos das estações da RVPSC conservadas, e estação de Marumbi é um ponto de apoio para trilheiros do complexo de picos de mesmo nome. Acesso, só por trem!



O imponente e orgulhoso logotipo da ferrovia original, hoje só é encontrado em poucas estações...


Vilarejos e construções históricas, hoje esquecidas pelas ferrovias, agonizam devido a falta de um meio de transporte abandonado pelos trens, e que não encontrou substituto...


Marca característica de quase todas as ferrovias brasileiras, restos do que foram movimentadas estações de passageiros, hoje jazem abandonadas e esquecidas....



Restos do que foi uma estação, ao longo do trajeto do trem, aguardam seu fim, agonizando e disputando espaço com a Mata Atlântica


Chegando a Morretes é um dos muitos vilarejos deste passeio, mas o núcleo inicial foi há 6 km do centro histórico, em Porto de Cima. Assim, as construções são mais recentes, mas não deixam de ter seu encanto:


Palacetes com quase um século...


Antonina, cidade portuária antiga, a 17 km de Morretes, tem uma arquitetura bem preservada, e conta a história que as casas eram coloridas para serem identificadas, pois não havia numeração. Então Fulano morava na casa azul claro, e Beltrano morava na amarela.....


A estação de Antonina, em ramal hoje desativado, é mantida pela prefeitura local, e abriga exposições variadas, mas pouco a ver com ferrovias:


Algum material da ABPF, estacionado na estação, aguardando seu transporte para outros pátios:

A litorina antiga:

3 comentários:

  1. Fiz uma viagem para o sul em 2004/5 e fizesmos este passei na passagem por Curitiba. Meus ficlhos guardam recordações até hoje, principalmente quando passamos por pontes altissimas. MInha filha questionava se não tinha perigo! É claro que não, respondiamos. Chegando de volta em São Paulo 10 dias depois, recolhendo os jonais que ficaram na porta, uma das manchetes era que um trem de carga tinha despencado numa das pontes! Minha filha olhou torto para nós e comentou: Sei!

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  2. Amigo o trem não sacolega muito por causa da bitola de 1.0m, isso é linha desalinhada mesmo. No caso da serra por se tratar de um trecho de serra onde a velocidade máxima nunca vai ser nada além de 30km/h, eles não vão se preocupar em manter uma linha perfeita.

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