domingo, 9 de maio de 2010

Modelando um vagão

Primeira tentativa de modelar um vagão, partimos para um vagão de carga, da fase vapor da CP.
A SPR permitia que alguns vagões da CP trafegassem por sua linha férrea, rumo ao Porto de Santos, para evitar transbordos, como mostrado na foto:

A minha composição ficou assim:

Se quiser acompanhar a construção, role para baixo:
Usei como base um vagão graneleiro da Sorocabana, destes que vem em forma de KIT:


Tudo não passa de um trabalho de encurtar o vagão, mas o segredo é conseguir fazer coincidir todas as medidas. Esquadro é outro conceito muito importante.


Pronto: teto colado, truques colocados, o trabalho está quase pronto:

O entulho na frente é o material que sobrou....

Estréia nos trilhos:


Estréia na composição:


A primeira tentativa de pintar um vagão:

Ok, a primeira vez não é a melhor, mas a gente nunca esquece......

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Encontro de Ferromodelismo de Curitiba

Realizado em Curitiba, na gare da Rodoferroviária em 1o. de maio de 2010, este encontro de ferromodelismo apresentou muitas surpresas, revelando excelentes colegas ferromodelistas na capital Paranaense.
De cair o queixo, é a maquete do Balan, que pode ser acompanhada através de seu blog:
http://www.ferreomodelismo.blogger.com.br
Recomendo que visitem seu blog, a maquete dele centralizou todas as atenções do evento!!!!

O modelo da elétrica Baldwin / Westinghouse, retratada aqui

Teve um belo modelo desenvolvido:



Carro de inspeção / manutenção da CP antigo:


Vários carros de passageiros, com o tema da Serra Verde Express. Não sei bem por que este me inspirou mais......


Na realidade os vagões reais da Serra Verde tem grafismos exóticos


O criativo vagão gabarito, para calibrar túneis e passagens sob pontes:

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Viagem Curitiba - Morretes

Estação antiga de Curitiba, hoje faz parte de um Shopping, mas guarda em seu interior um pequeno museu, com a história da ferrovia Paranaguá / Curitiba.



Partindo da Rodoferroviária de Curitiba, vamos embarcar neste trem de turismo, famoso até no exterior. Por isto mesmo, muitos estrangeiros na viagem...


Composto por um vagão de bagagens, um vagão de segunda classe e um vagão de primeira classe


Bitola de 1.00 m faz com que o trem sacolegeie bastante durante todo o percurso, bastante tortuoso....


A ferrovia é compartilhada entre trens cargueiros - principalmente soja p/ Paranaguá - e o trem turístico


Um dos raros exemplos das estações da RVPSC conservadas, e estação de Marumbi é um ponto de apoio para trilheiros do complexo de picos de mesmo nome. Acesso, só por trem!



O imponente e orgulhoso logotipo da ferrovia original, hoje só é encontrado em poucas estações...


Vilarejos e construções históricas, hoje esquecidas pelas ferrovias, agonizam devido a falta de um meio de transporte abandonado pelos trens, e que não encontrou substituto...


Marca característica de quase todas as ferrovias brasileiras, restos do que foram movimentadas estações de passageiros, hoje jazem abandonadas e esquecidas....



Restos do que foi uma estação, ao longo do trajeto do trem, aguardam seu fim, agonizando e disputando espaço com a Mata Atlântica


Chegando a Morretes é um dos muitos vilarejos deste passeio, mas o núcleo inicial foi há 6 km do centro histórico, em Porto de Cima. Assim, as construções são mais recentes, mas não deixam de ter seu encanto:


Palacetes com quase um século...


Antonina, cidade portuária antiga, a 17 km de Morretes, tem uma arquitetura bem preservada, e conta a história que as casas eram coloridas para serem identificadas, pois não havia numeração. Então Fulano morava na casa azul claro, e Beltrano morava na amarela.....


A estação de Antonina, em ramal hoje desativado, é mantida pela prefeitura local, e abriga exposições variadas, mas pouco a ver com ferrovias:


Algum material da ABPF, estacionado na estação, aguardando seu transporte para outros pátios:

A litorina antiga: