Maquete na Marra....

Bem, acabaram-se as maquetes que comprei. Mas a minha "Vila Ferrea" ainda não está cheia de casas como gostaria.
Vou apelar! Vou fazer uma com madeira balsa mesmo. O que seria mais fácil do que um chalet? Então mãos a obra, e vejam o que consegui:

A estrutura principal, obedecendo os padrões de escala
. N
Nada que uma lixa, madeira balsa, estilete afiado e mais algumas ferramentas não consigam fazer:

E como sempre, lembro Lavoisier: O que sobrou de alguma outra maquete já construida, vamos utilizar nesta:

E Voilà ....

Restos de Maquetes...

Toda miniatura fabricada em plástico injetado vem com os "galhos". Estes são canais de injeção, que tem a única função de levar o material plástico fundido e distribui-lo pelas cavidades, que vão formar as "pecinhas".
Bem, plastimodelismo é a pura re-edição da Lei de Lavoisier: Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Cortando adequadamente os galhos, voce pode fazer várias miniaturas: cercas, escadas, coberturas, postes, etc. Eu usei para fazer uma cobertura:

Principal : A Estação

O que seria de uma maquete sem uma estação?
Bem, outra maquete da Heljan, e eis uma bela estação. Lembro de uma bem parecida a esta, quando estive na Alemanha, em Burgkirchen (Bavária). A medida em que se vai chegando ao final da linha, as estações vão diminuindo de tamanho. E como desci na última, não havia nem estação, foi apenas pular do trem, que ele voltaria a partir daí.
Então, se sua maquete ainda não tem estação, não se preocupe, na realidade as vezes é assim mesmo...

Após a estação, estou andando rápido com a construção das outras maquetes. Misturo Frateschi com Heljan, com outras artesanais. Vai entrar até um relógio que ganhei em gesso, vindo da Inglaterra, que deve ser o Big-Ben. Se encaixa bem na paisagem...

Maquetes...

De volta ao Google, encontrei algumas miniaturas dinamarquesas, que são realmente muito bem feitas. O nível de detalhamento á impressionante. A marca é HELJAN, encontrei na Rocco Brasil, mas a variedade aqui é pouca. E o preço, condizente com o grau de detalhes. Tambem comprei maquetes da própria Frateschi, que embora básicas, podem ser melhoradas.
Ferrimodelismo é tambem plastimodelismo, e a pintura de maquetes entra em ação...
Bem, vamos iniciar o trabalho, e começar pelas mais simples:

Tudo aí: Cola, instruções, paciência, boa vontade, e imprescindível, um belo copo de Red Label.
Resultado:

Vamos agora comparar com uma maquete da Frateschi:
Após uma melhorada:
Pequenos detalhes que fazem diferença.
Continuando com as construções: óbvio que os primeiros habitantes da minha maquete seriam os favelados do MST:

Mas também temos os habitantes "VIP":

Casa em Construção...

Simplificando a malha ferroviária

Finalmento chegou o meu primeiro kit, um trem básico de carga da Frateschi. Muito básico para o meu gosto. A não ser por uma retinha onde vai a conexão elétrica dos trilhos, seria uma simples circunferência.
Bem, vou utilizar meu tablado, e ver como fica. Vou estudar as conexões dos trilhos, e aprender sobre a montagem básica.
Mas vou incrementar alguns trilhos que tenho, e melhorar o traçado básico.
Assim vai ficar o meu primeiro traçado:

Neste traçado básico já existem dois desvios, o que melhora a iteratividade com o usuário.

Mãos à Obra

Depois de alguns dias pesquisando no Google e no Mercado livre, eis que acabei comprando um kit básico da Frateschi, mas eu não me contento em fazer somente isto. Preciso melhorar o traçado.
Encontrei um estrado de beliche encostado, que será uma ótima base para a construção da maquete.
No projeto do traçado acrescentei um desvio, formando uma linha paralela, acredito que ficará interessante.
Também já está previsto um futuro acréscimo do kit "A" de ampliação da Frateschi.
Eis como fica o projeto da maquete:

Como tudo começou....

Pois é... Eu e minha grande boca....
Tudo começou quando eu, após algumas garrafas de bom vinho, comentei durante o jantar com minha filha e meu genro, que um dia ainda montaria uma maquete com trem elétrico, para um neto, que ainda não tenho.
Alguns jantares depois, meses após, eis que recebo de presente um vagão de passageiros da primeira classe da Paulista. Um presente com duas mensagens: vou ser avô, e é bom começar a estudar este negócio de ferromodelismo.
Não que eu não goste. Sou muito novo para ser avô, mas fazem muitos anos que visito a Casa Aero Bras, e fico namorando as maquetes de casas, trens, vagões, etc.
Chegou a hora: determinar o espaço físico em minha casa, e mãos à obra.