domingo, 23 de agosto de 2009

13o. Encontro de Ferromodelismo Frateschi

Bem, ferromodelista que se preze, vive comparando sua maquete com outras. A eterna busca por novas idéias. Nenhum local melhor que um encontro de ferromodelismo.
Então, S. Carlos, na "Estação Cultura", em 22 de agosto, um sábado inteiro para vislumbrar os trabalhos de vários ferrommodelistas.

No encontro, além de promessas de lançamentos de novos vagões e locomotivas, esperados ansiosamente por todos os praticantes deste hobby, é realizado um concurso para escolha de melhores personalizações de locomotivas, vagões, construções para maquetes e as próprias maquetes.

Um show a parte foi ver a maquete da própria estação onde estava sendo realizado o evento. Uma perfeição em detalhes, realizada por um maquetista profissional.
















Além de maquetes, muitos dioramas, imortalizando cenas com um realismo impressionante.


Além da admirição pelos cuidados e detalhamento dos modelistas, podemos nos inspirar e ter novas idéias para incorporar na nossa própria maquete.





Novas técnicas, novos materiais, tudo isto pode ser visto e aprendido. No concurso de construções em escala, pode-se sentir todo o empenho que o construtor colocou em seu trabalho.
Realmente, obras de artistas.













Muitas maquetes também, com vários cenários, circuitos e tipos de trens.













Locomotivas e vagões personalizados, inspiram o próprio fabricante Frateschi, que vai sentido a tendência de seu público consumidor, e se sente compelido por ele a criar novidades.













Bem, valeu a visita, aumentei minha visão para este hobby, e em breve, novas construções em minha maquete. Me aguardem......

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Visita ao Museu da Companhia Paulista

Como coloquei um trem da CP rodando em minha maquete, fui estudar um pouco desta companhia e fiquei fascinado pela sua rica história.

Conversando com meu amigo Lino, antigo morador de Parapuã e usuário dos trens da Paulista, foi um testemunho enriquecedor, e me estimulou a visitar o museu da CP, em Jundiaí, SP. Decepção....
O museu está onde foram as oficinas da CP, transferidas de Campinas, que graças a epidemia de febre amarela e a falta de espaço naquela cidade, foram construidas em Jundiaí - gigantescas - difícil até de acreditar, para a época. Ao lado, a maquete do que eram estas oficinas.

Porém o que vemos hoje, são poucos móveis e utensílios, e sentimos esforços hercúleos de alguns para tentar manter a memória desta companhia ferroviária que foi provavelmente um exemplo, e deveria ser seguido até hoje.
Esperava ver locomotivas, vagões e outros materiais ferroviários, porém só vi abandono, ferrugem e prédios desabando.

Consegui fotografar o interno de um galpão - inacessível - onde notamos que existe material a ser exposto, porém faltam recursos para viabilizar esta exibição. Telhados parcialmente desmoronados, prédios sem a devida manutenção, do que foi a maior companhia de transporte ferroviário de S. Paulo, me deixaram com um sentimento de vazio e decepção.


O que foi uma escandalosa V8, hoje se rende a ferrugem e a ação do tempo, já com a pintura da Fepasa, agonizando sob as intempéries.

Anos atrás, visitei o museu de Paranapiacaba, que embora também carente de um melhor estado de conservação, concluo hoje que está mais bem preservado que este da CP.

Quando vamos á Europa, e encontramos construções de mais de 800, 1000, 2000 anos, e todo o cuidado com a preservação de cidades e de suas histórias, vemos que temos muito a aprender com o Velho Mundo.
Preservar para as futuras gerações, é antes de mais nada, cultura, educação. É o que nos falta!

Talvez os ferromodelistas possam através de suas maquetes, incorporar um pouco da história do transporte ferroviário brasileiro. Merece uma reflexão....

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Construção do TÚNEL

Finalmente construí um túnel, leve, mas que é imprescindível em qualquer maquete.
Acompanhe, se quiser, todos os passos de construção do meu túnel:


Ficou assim, no final. Mas se voce quiser saber como foi construído, siga abaixo:



Primeiro, posicionados os bocais do túnel, construir a cavidade, com pedaços de papelão, que serão a caverna do túnel.


Em seguida, com a estrutura de apoio, em papelão, começar a derramar camadas de espuma de PU, que formarão a montanha. O PU expandido é bom, pois monta a estrutura maciça, com pouco peso, e vai sendo moldado por camadas, pois a superior adere a inferior.


Como será uma montanha, adicionei pigmento marrom a espuma de PU. E várias camadas vão sendo adicionadas.



Com a deposição de várias camadas de PU expandido e pigmentado, este foi o aspecto final da minha montanha com túnel, carinhosamente batizado pelos colegas de"cocô de elefante". Não entendi......


Então começa o trabalho de escultura proopriamente dito. Com um ralador de queijo, vamos aparando a superfície, para dar maior ancorajem às camadas posteriores.


Assim ficou. Agora, vamos aplicar as camadas de terra, pedriscos e grama:

Utilizei a típica cola branca diluída em água e álcool, borrifada, e aplico inicialmente pedriscos encontrados em casas de mateiral para artesanato, muito baratos, e com bom aspecto visual. em seguida a grama e terra, feitos a partir de serragem..... Mas estes, ensino em próximo post...
No final...

Nada como um túnel em sua maquete. Não importa o tamanho. A emoção do desaparecimento de sua composição na entrada do túnel e do seu ressurgimento na saída, são imagens que marcam. Vale o trabalho!